Novo Filme da Netflix Une "Cidade de Deus" com "Blade Runner"
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Novo Filme da Netflix Une Cidade de Deus com Blade Runner

Em uma nova tentativa de aumentar a diversidade do conteúdo nacional em seu catálogo, a Netflix estreia Biônicos nesta quarta-feira (29). Dirigido por Afonso Poyart, conhecido por trabalhos como 2 Coelhos e Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo, o filme pertence aos gêneros de ação e ficção científica e conta com um elenco que inclui Gabz, Jessica Corés, Bruno Gagliasso e Christian Malheiros.

Biônicos situa-se no ano de 2035, em um futuro dominado pela tecnologia. O enredo, que pode ser descrito como um thriller distópico, gira em torno de duas irmãs envolvidas em uma intensa disputa no salto em distância. Nesse cenário onde próteses biônicas são comuns no esporte, a rivalidade entre as irmãs as conduz a caminhos sombrios e perigosos. Maria (interpretada por Jessica Corés), uma das irmãs, sonha competir com sua irmã, mas para alcançar seu objetivo, precisa mergulhar em um ambiente repleto de crime e violência.

À medida que o filme se desenvolve, surgem questões de ambição, dilemas morais e conflitos familiares, tudo ambientado em um universo cyberpunk com cenas de ação repletas de adrenalina. O avanço da robótica transforma atletas paraolímpicos em verdadeiras estrelas do esporte, e Maria, em sua busca desesperada por seus sonhos, enfrenta escolhas difíceis que desafiarão seus limites e valores.

Em uma entrevista sobre o novo filme da Netflix, o diretor falou sobre a criação desta narrativa futurista. “Eu adoro ficção científica, então tenho uma lista enorme de filmes que me inspiram. Dos projetos mais recentes, acredito que Blade Runner 2049 pelo lado sci-fi e A Chegada, também de Denis Villeneuve“, explicou ele.

Poyart também comentou sobre suas referências no cinema de ação, destacando sua admiração pelos filmes de Michael Mann. “Gosto muito dos seus filmes, que têm uma ação realista. Neste filme, de certa forma, tentamos fazer uma cinematografia realista, em oposição às próteses biônicas”, disse ele. “A inspiração vem de várias frentes, mas o mais importante é que eu não queria fazer um genérico de um filme sci-fi americano”, ressaltou.

Por fim, ele sublinhou a identidade do filme, que se passa em uma metrópole sul-americana como São Paulo. “Tem a identidade brasileira desse lugar onde vivemos, mesmo sendo um futuro distópico”, finalizou.

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